A atividade física está presente
no dia a dia de todos. Desde as práticas mais organizadas, passando pela
ludicidade ou estética, até movimentos ordinários e comuns do dia a dia como os
de agachar e se mover.
As atividades esportivas ajudam
no desenvolvimento global em todas as etapas da vida, pois trabalha com
aspectos psicológicos, processos cognitivos, coordenação motora, além de ter
influencia a níveis fisiológicos. Assim, do mesmo modo como nos preocupamos com
o desenvolvimento da criança prezando por este tipo de estímulo, com pessoas
com autismo na poderia ser diferente. Segundo o Conselho Federal de EducaçãoFísica “A prática esportiva e as atividades motoras se apresentam como forma de
estimular o desenvolvimento e a socialização de crianças e adolescentes
autistas.”
Iniciativas, estudos e projetos têm se
desenvolvido para corresponder ás demandas desse público específico. É o caso
do Professor de Educação Física Rodrigo Brivio que iniciou seus trabalhos com
Ginástica Artística em uma academia do Rio de Janeiro, sem ter planos voltados
para trabalhar com autistas, até que chegou uma mãe de um menino que apresenta
o transtorno e Rodrigo começou uma série de atividades que acarretaram em melhoras no campo da fala, da coordenação e
afetividade do garoto. Assim, o trabalho de Rodrigo foi sendo divulgado e hoje
ele é referência no trabalho de atividade física com autistas no Rio de
Janeiro.
Um pai de um aluno do Professor Rodrigo Brivio conta: “Os
autistas são muito resistentes ao toque. E o Rodrigo, com essa brincadeira,
essa interação, consegue se aproximar e quebrar essa barreira”. Mais
informações sobre o trabalho do Professor Rodrigo e relatos de familiares dos
alunos podem ser vistos no vídeo abaixo:
Outro desbravador desta prática
é o, também Professor de Educação Física, Jorge Lis Ferrari Cardozo, o Joca de
Porto Alegre. Ele desenvolve atividades com crianças autistas de maneira
individualizada e em grupo. Trabalha de forma lúdica com atividades voltadas
para o desenvolvimento da autonomia e obediência a comandos. As consequências
dessas atividade são constadas pela mãe de Otávio, um dos primeiros alunos de
Joca, no link :
Em Agosto de 2013, foi notícia
numa afiliada da Rede Globo o trabalho realizado pela Associação de Amigos
Autistas do Piauí. A AMA, ciente da necessidade multidisciplinar no tratamento
do autismo, visa incrementar a rotina nos atendimentos por profissionais de
educação física buscando desenvolver habilidades psicomotoras e interação
social. Os benefícios são citados por todos. A reportagem completa pode ser
vista no link:
A Professora Flávia Ferreira
encabeça um projeto da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de
Juiz de Fora onde se oferecem atividades físicas sistemáticas para crianças
autistas de 3 a 9 anos. O projeto recebe a criança e realiza uma avaliação e
entrevista que será o guia das atividades propostas. Os trabalhos voltados para
necessidade de cada criança são o destaque do projeto em Juiz de Fora. O vídeo
abaixo apresenta mais informações sobre o projeto.
Apesar das limitações decorrentes desse transtorno do
desenvolvimento, todas as crianças possuem potencialidades que precisam ser
exploradas. Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, maiores são as
chances de que os tratamentos favoreçam o desenvolvimento dessas
potencialidades.
Mais
informações do Professor Rodrigo Brívio: https://www.facebook.com/rodrigo.brivio
Mais informações AMA Piauí: http://amigosautistas.blogspot.com.br/
Mais
informações sobre o projeto da UFJF: http://www.youtube.com/watch?v=zwqRIOBTAxE
Possibilidades
de atividades com autistas: http://www.inspiradospeloautismo.com.br/a-abordagem/atividades-interativas-para-pessoas-com-autismo/#.UqemcyfRY8
Muito bom continuar as atividades de publicação no blog. Abordar a Educação Física amplia o escopo de abordagens e de interesses para o usuário. Ótimo e parabéns!
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